11 de setembro de 2008

DICIONARIO DE BAIANÊS


Texto copiado do site http://www.ibomfim.com/ Que vale muito o pena ser visitado.


Tudo começou de uma brincadeira com meus filhos. Baianos com certeza (privilégio que eu não tive), assim que trocaram a chupeta pelas pernas de caranguejo, já me surpreendiam com o uso de típicos termos do linguajar baiano. Recordo-me de uma vez, quando um dos meus filhos, após conversar, pelo telefone, com os primos do interior do Estado do Rio me perguntou, sem entender direito a "língua diferente": "Painho, por que é que eles falam errado?".
A partir daí, por puro deleite, comecei a anotar uma ou outra expressão desse linguajar, logo percebendo que existia todo um conjunto de palavras que ia além da efemeridade das gírias, e que já estava incorporado à linguagem popular.
Passei então a registrar tudo o que ouvia nas ruas, no trabalho, no futebol, nas conversas, e, em cerca de seis anos, coletei perto de oitocentos "verbetes".
Nivaldo Lariú

Para Ir direto ao dicionario, clique neste link http://www.ibonfim.com.br/portal/site/conteudo/dicionarios/dicionarioBaianes.php

9 de setembro de 2008

FORMATAÇÃO DE TRABALHOS






Escolha uma imagem e clique para ampliar e você ver melhor.
A formatação de trabalhos em word é bem simples e só necessita que se tenha um minimo de conhecimento para que o mesmo não fique fora dos padrões da ABNT
Leia o tutorial com calma e formate corretamente o seu trabalho.
1. Apos abrir seu word clique em layout da pagina, depois clique em margens em seguida escolha margens personalizadas. abrirá a pagina "configurar pagina".
então é colocar as margens como se encontra na imagem acima: 3 cm superior e esquerda e 2 cm inferior e direita.
2. Nesta mesma pagina, clique em papel e escolha A4 veja na imagem acima, de o "ok"
3. Na mesma tela do word (layout de pagina) veja o subtitulo "paragrafo", clique no quadradinho que fica no canto inferior direito, abrirá a tela Paragrafos, vá em "alinhamento" e escolha justificado depois vá em "espaçamento entre linhas" e escolha 1,5 linhas de o "ok" e começe a escrever seu trabalho.
Não se esqueça: Um trabalho acadêmico deve conter Capa, Folha de rosto, Conteudo(suas respostas) e referêcias ( inclusive deste blog, se você usar alguma informação daqui).
Sei que você ja sabe, mas vou escrever.
Utilize letra "arial" tamanho 12 e não use fonte colorida.
Se for colocar imagens, não se esqueça de especificar a fonte.
No mais PESQUISE, PESQUISE, PESQUISE... LEIA, RELEIA COMPREENDA, NÃO FAÇA NADA COM PRESSA!!! A SATISFAÇÃO DE TER FEITO UM BOM TRABALHO, SEM COLAR NADA DE NINGUEM É INDISCRITIVEL! VOCÊ É CAPAZ !!!












LITERATURA E TECNOLOGIA







Clique Para ampliar.
Derrick de Kerkhove assinala três grandes conceitos que interferem na realidade virtual: digitalização, fragmentação, descontextualização: "a digitalização é o novo tradutor universal de todas as substâncias heterogéneas... A fragmentação não bastava para libertar a matéria e a informação para análise e re-utilização. O princípio tinha de apoiar-se no seu corolário... o princípio da descontextualização também se apoia na reação neurofisiológica aos critérios de decifração" . Mantenhamos por enquanto a idéia de que a literatura é mais uma técnica do imaginário do que uma tecnologia. Joris Vlasselaers (Outro escritor do eixo literatura/tecnologia) observou que na cena literária da Europa ocidental “algumas inovações relacionadas com a teoria literária manifestam claras interferências da mídia tecnológica em poéticas e formas literárias”. A literatura tornou-se um medium entre outras mídias. Esta transformação veio manifestar o indiscernível momento de contaminação que faz dela simultaneamente uma técnica e uma tecnologia do imaginário. Avizinham-se os tempos da escrita eletrônica em que as novas mídias provocarão uma modificação no próprio sistema literário aos níveis da produção, mediatização, recepção e processamento. Perdido o seu momento aurático, o texto literário vai tornar-se, por efeito da alteração das mídias e do próprio mercado dos bens culturais, um híbrido, um artefato. Ludwig Tieck, no início do Romantismo, sonha com uma poética da analogia, apontando já para a importância da noção de velocidade e dinamismo para a criação de um novo tipo de literatura. “Na poética de Rimbaud, encontramos fragmentos nos quais a dinâmica e a velocidade energética da modernidade constituem a base de novas formas literárias, rodopios de associações sem nenhum momentum associativo explícito”. Bem antes de MacLuhan, os futuristas italianos vão desenvolver uma autêntica poética da analogia, uma poética de “imaginazione senza fili”, associada a uma terminologia tecnológica, a da telegrafia sem fio de Marconi, que aproxima o sistema tradicional da comunicação literária das exigências modernas da velocidade, urgência e imediatez. A literatura informática é fruto essencialmente da metamorfose em que o texto reflete no monitor, o processo da sua gênese eletrônica que é especular. O leitor, no novo meio eletrônico digital, através de um simples clique, obtém associações múltiplas entre palavras, sons e imagens, aproximando-o da mistura de sentidos infinita de Peirce. T. H. Nelson e Negroponte resumem esta mudança da seguinte maneira: 1. As mídias têm vindo a impor há muito tempo as suas idéias aos leitores e espectadores; 2. A nova tecnologia inaugurará o que Stewart Brand, Wortzel e outros denominaram uma "renascença pessoal". Esta nova Renascença anuncia sobretudo uma nova era em que a tecnologia e as humanidades já não se encontram separadas, mas ligadas por um mídia eletrônica. Marshall MacLuhan dissera já que "Gutenberg fez com que todos se tornassem leitores. O Xerox fez com que todos se tornassem editores". Como também para Joyce os mundos virtuaiscomeçaram pelo reconhecimento de "todos serem poetas", sendo todos co-produtores. No entanto, como Moisés, nemele, que pretendia ser ele próprio "o grande engenheiro" bem como um homem da Renascença, nem MacLuhan viram aTerra Prometida do ciberespaço . O conceito de arquitetura implica a noção de construção (arquitetura e design) e de engenharia, e está na base do poético.O poético é uma forma específica de comunicação não distorcida, com um princípio mecânico (mas não mecanicista): "naera da máquina de filmar, da câmara de video, dos sincronizadores de som, interfaces de utilizadores de gráficos (GUIs),hipermidias, e realidade virtual , as possibilidades de tal exploração podem ter aumentado mas o prazer poéticoimplicado é o mesmo". Finalmente, o figural é uma construção complexa que, incluindo embora elementos materiais e formais, também émodelada pelos fatores tecnológicos do modo ou modos de comunicação em presença (disso são exemplo a primitivautilização de dispositivos tais como a sobreposição de imagens nos filmes e a utilização de tipos de caracteres no início daimprensa para produzir poemas geométricos ou figuras ortográficas). Como Genette ensina: "aquilo que podemos reter da velha retórica não é o seu conteúdo, é o seu exemplo, a sua forma, asua idéia paradoxal da Literatura como uma ordem fundada sobre a ambigüidade dos signos, sobre o espaço exíguo masvertiginoso que se abre entre duas palavras com o mesmo sentido, dois sentidos da mesma palavra, duas linguagens damesma linguagem". O que de fato está em causa é a transfiguração da experiência através da incessante re-elaboração dasdiversas mídias. Todas as palavras são portadoras de figuras virtuais e só a mediação da escrita faz com que essas figuras seconsumam e disseminem. Nunca antes as tecnologias de comunicação foram tão abrangentes de todas as potencialidadesimplicadas nas mídias e nas suas inter-relações fluidas com a atividade da "orquestração das artes". Finnegans Wake,reunindo mecanicamente os resíduos de uma cultura internacional emergente, abarca todos os modos contemporâneos ehistóricos de comunicação, de produção cultural e de maquinaria social - incluindo modos de comunicação tão diferentescomo a linguagem gestual, a linguagem do rufar dos tambores, os manuscritos, os jornais, a rádio, a TV, os filmes, ostelefones, os telégrafos e possíveis combinações futuras de todos eles; e gêneros tão diversos como a liturgia, o drama, ofolheto, poemas, desenhos animados, banda desenhada, óperas, e contos orais. As conseqüências desta revolução tecnológica sobre a literatura fazem com que a literatura que se anuncia, que se pratica,seja já uma literatura que tira partido de todas as riquezas da imaterialização dos conteúdos concretizada pelaspossibilidades que oferecem os circuitos eletrônicos ou optrónicos: imaterialidade, instantaneidade, mobilidade, fluidez,adaptabilidade, coletividade, impessoalidade, multiplicidade, interatividade, para lá das fronteiras do que se convencionouchamar para-literatura, por exemplo, ou hiper realidade. A literatura eletrônica significa, mais do que a volatilização doreferente, a sua modificação. Jean Baudrillard é dos teóricos mais desiludidos acerca daquilo que chama o "crimeperfeito": "A realidade foi expulsa da realidade. Talvez apenas a tecnologia reúna ainda os fragmentos esparsos do real.
Mas que é feito da constelação do sentido?". Referindo os aspectos abrangentes da realidade virtual e do ciberespaço, a investigação de Baudrillard no campo da "simulação" e do "êxtase da comunicação" merece ser salientado. Escritor que defende a idéia de que as tecnologias são extensão do corpo humano, como uma evolução, Ou seja, gera novos hábitos. Estamos perante um movimento ontológico maciço causado pelo advento das novas tecnologias. O movimento das realidades digitais para as realidades virtuais altera substancialmente a nossa relação com a linguagem e com a realidade. Michael Heim permite-se fazer a pergunta seguinte: "se as novas mídias alterarem a nossa relação com os símbolos, a linguagem e, portanto, a realidade, como poderemos avaliar melhor, essas deslocações ontológicas?" Ou, de outro modo: "como poderá o hipertexto reconfigurar as distinções na leitura, na escrita e nas hierarquias do conhecimento?" Se aceitarmos a afirmação de MacLuhan de que a mídia é a mensagem então o advento dos computadores não afetará apenas a rapidez com que obtemos acesso ao conhecimento, como transformarão o nosso sentido do que significa conhecer. " Jay David Bolter rejeita a possibilidade de os ambientes da realidade Virtual constituam uma fase final do desejo do signo natural, a fase em que o próprio signo é eliminado". Não existe uma forma de linguagem livre das ambigüidades e das intertextualidades da ordem simbólica. como demonstrou Umberto Eco em The Search for the Perfect Language. A mídia é a mensagem porque cria o público que lhe é mais adequado. As mídias eletrônicas criam um público cujas mudanças de humor são tão impessoais como o tempo atmosférico. A rede é fria, precisamente no sentido que MacLuhan dá à palavra: ubíqua e abrangente, mas não-diretiva, tão maleável ou "discreta" que nos obriga a um envolvimento ativo. A Rede exige muita participação. Embora para os internautas os meio frio do ciberespaço desligue muito do corpo humano e do espírito e incentive o computador a reconhecer-se como fonte de experiência independente de ambos. Outros problemas, outras perguntas defluem deste movimento de fundo que passou também à relação tecnologia/política e que permite dizer por exemplo que a única liberdade de imprensa é a liberdade realizada pela tecnologia e não pela política . A crítica da tecnologia como tal caracteriza a Escola de Frankfurt e em especial os seus principais representantes, Adorno e Horkheimer, em Dialectics of Enlightenment (1972) sustentam que a instrumentalidade é em si uma forma de domínio, que controlar os objetos viola a sua integridade, as suprime e destrói. Demonstram que a essência da tecnologia é histórica e reflexa. Como instituição a sua racionalidade é sempre implementada por formas valorativas sujeitas à crítica política. As tecnologias também abrem um potencial limitado de libertação. Jurgen Habermas estabeleceu a distinção entre o potencial de libertação implícito nas tecnologias de comunicação e a produção de indústrias culturais, por um lado, e, por outro, as distorções reais efetuadas pela forma como a organização da tecnologia opera através do modelo econômico de cultura como indústria cultural: "A comunicação livre processa-se a partir do âmbito restrito dos contextos espácio-temporalmente delimitados e permite que surjam esferas públicas, estabelecendo a simultaneidade abstratas dos conteúdos de uma rede de comunicação virtualmente presente, distante no espaço e no tempo, e mantendo as mensagens disponíveis em múltiplos contextos. Estes públicos dos internautas hierarquizam e ao mesmo tempo anulam as restrições do horizonte da comunicação possível. Um aspecto não pode ser separado do outro - e nisso reside o seu potencial ambivalente" . Eco, que abordou a questão das novas tecnologias nos seus romances - que considera "romances acadêmicos" - sustenta que: "a Disneylândia diz-nos que a tecnologia nos pode dar mais realidade do que a natureza" . O que agora vacila é a nossa concepção do dentro/fora, da intenção/extensão. Por exemplo, no filme de Woody Allen A Rosa Púrpura do Cairo, a personagem de “um outro filme” que concentra o ardor dos sonhos da espectadora; junta-se a ela na realidade (da obra), que assim se torna ficção, mas redobrada por uma outra realidade prestes a tornar-se sonho, graças à chegada do ator que representa a personagem, e cujo papel será o de reintegrar todos no seu lugar "real". Já em Emile de Rousseau, Sofia apaixona-se por Emílio porque ele se assemelha a uma personagem de um romance que ela lera. O amor faz-se pela mediação da mídia impressa. A cultura de hoje consiste em realidades construídas - Disneylândias - que são mais reais do que a realidade a que se pressupõe que exista. "É o hiperreal", é a expressão com que Baudrillard designa esta nova ordem de realidade. Desde que se fala da iteratividade com as tecnologias da comunicação, esta, como muito judiciosamente faz notar J.P. Jeudy, "continua a ser pensar de acordo com uma tradição fenomenológica: um dispositivo substitui o outro e é com ele que o sujeito se vê obrigado a dialogar. Um sistema interativo já não se dimensiona da mesma forma que a relação alter-ego, apresenta-se como um dispositivo autônomo que absorve o sujeito e as suas representações do outro". Empirismo? Não existe, por um lado, a realidade e, por outro, os sujeitos - atores ou autores; Existe a perpetua contradição do que se oferece provisoriamente como realidade ou ficção, transformando-se uma na outra. O mau romance é aquele em que se é capaz de discernir entre a realidade e a ficção. De resto, há romances modernos que derivam da "realidade" nua e crua e julgam que ela se equipara a uma ficção. Como faz notar Daniel Sinoby "a vida de uma obra de arte são, evidentemente, as ressonâncias identificadoras que em nós desperta, que nos dão prazer, mas é também e sobretudo o fato de ela nos deslocar dos nossos espaços habituais, de nos relançar e integrar no impulso que nos imprimiu e cujo final é uma tensão, uma abertura, um limite, apesar da aparência de acabamento: o final da obra é um corte e um apelo, que parte do coração da obra, das suas entranhas secretas, apelo a que, para além da apreensão e das interpretações, se faça dela outra coisa, mesmo que seja apenas falar dela e sermos, nós próprios, a segunda instância inerte ou agitada de que ela contituíu o primeiro impulso; testemunha perplexa ante dos espaços que ela deixa em aberto" . Um dos objetivos de alguns artistas é reduzir o intervalo entre a vida e a arte: será que a realidade virtual nos ajudará a fazê-lo? Jenn Holzer, por exemplo, pensa que: "ao fazer a vida parecer suficientemente real, se será levado a tentar remediar as coisas mais atrozes. Avançando suficientemente num campo aparente, talvez haja a possibilidade de tornar as coisas de algum modo mais impressionantes - ou, neste caso, verdadeiramente aterradoras. Tornar a aparência tão horrível como as coisas reais estão a acontecer".

Texto extraido de TRIPLOV.COM. Tecnologia e Literatura. Disponível em < http://www.triplov.com/hipert/tecno.htm > Acesso 12: ago. 2008. ( porem com adaptações para facilitar a leitura)
Imagens extraidas da internet de vários sites.






7 de setembro de 2008

EDUARDO LIMA

Um dos maiores artistas plásticos contemporâneo, Dono de um estilo único, com uma sensibilidade muito acima do normal, capaz de recriar em suas obras momentos marcantes da vida do nordestino simples.
Seus quadros retratam de forma lúdica o cotidiano comum e esmagador vivido por milhares de familias de interior nordestino, Terra natal do artista.
É um representante digno de respeito no atual momento cultural em que vivemos devido a sua fidelidade aos temas comuns experimentados na sua infância e a valorização do que o brasileiro tem de melhor, que é sua garra, sua coragem e sua resiliência.
O brasileiro é Antes de tudo um forte, um guerreiro, sua luta contra a seca, contra o sol escaldante é digno de um épico que ainda será escrito por quem tiver o dom de transferi-lo da memória coletiva da população para as pagínas de um belo livro.
Por enquanto, nos deliciamos com a forma "pintada" destes épicos, é pra isso é só podermos adquirir um quadro de Eduardo Lima.
Deixo o link aqui http://www.wanae.com/eduardolima se você valoriza a cultura, se você tem amor pelo que temos de mais puro e brasileiro, veja o site, se poder compre uma tela, se quiser encomendar algo personalizado contate o autor. Se não poder nada disso divulgue os trabalhos!! Eduardo Lima é a melhor lembrança deste 7 de setembro.
Que venhamos a repensar nossa historia, que venhamos a valorizar nossa cultura.

3 de setembro de 2008

RELATORIO DE ESTÁGIO COMPLETO

Modelo de relatorio ( clique na Imagem para ampliar)


SUMÁRIO







1 - Introdução. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .4


2 - Dados do professor Regente. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5


3 - Diários de Participação. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 5


4 - Projeto de Ensino . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8

4.1- Justificativa. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .8

4.2 - Objetivos Gerais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .9

4.3 - Objetivos Específicos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

4.4 - Planejamento. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .10


5 - Apreciação Critica das Aulas de Regência. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .15


6 - Considerações Finais. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16


7- Referencias. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17


8 - Anexos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .18













INTRODUÇÃO




Aprenda a gostar de você, a cuidar de você e, principalmente, a gostar de quem também gosta de você...
A idade vai chegando e, com o passar do tempo, nossas prioridades na vida vão mudando...
A vida profissional, a monografia de final de curso, as >contas a pagar.
Mas uma coisa parece estar sempre presente... A busca pela felicidade com o amor da sua vida.
(Mario Quintana)







Amadurecimento é o nome do texto de Mario Quintana, do qual retiramos o trecho acima. Estamos nos sentindo assim neste terceiro passo que é este relatório de prática pedagógica: Amadurecidos.
Depois de observar os colégios, de presenciar suas aulas de língua portuguesa e literatura, chegou a hora de atuar. Fizemos exatamente isso, Regemos aulas de língua portuguesa e este relato será a confirmação de nosso trabalho, nele estão presentes os cinco diários de participação, o projeto de ensino com as dez aulas práticas, e os dados da professora regente.
Porem vale ressaltar que fomos alem disto, combinamos com o colégio e fizemos uma unidade inteira de estagio, ou seja, nossa experiência não se resumiu a cumprir a carga horária proposta pela universidade, pois concordamos plenamente com o seu objetivo principal, que é muito claro: Proporcionar ao aluno a participação em situações reais de vida e experiência em ensino/aprendizagem.
Mantendo o passo firme, sempre adiante, este é o terceiro relatório, daqui pra frente, não tem volta.














DADOS DO PROFESSOR REGENTE


Nome: Valdilene Hermínio da Costa.
Formação acadêmica: Licenciada em letras pela UNEB – campus Jacobina/BA.
Tempo de atuação no ensino de língua portuguesa: 16 anos.
Comentário Critico: A professora Valdilene, dona de um currículo invejável é detentora de idéias progressistas quanto ao ensino da língua portuguesa, tendo lecionado em dois dos principais colégios da cidade mantém uma base de conhecimentos sólidos capaz de impressionar e estimular o estagiário no aperfeiçoamento dos estudos sobre nossa língua materna. Possuidora de uma personalidade forte, não deixa de perceber a realidade adversa pela qual passa os professores de nossa região e do país, porem não se deixa abater e com seu temperamento agradável favorece o aprendizado e colabora muito na formação do conhecimento.





DIÁRIOS DE PARTICIAPÇÃO

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Diário de Participação N° 01
Escola: Edna Moreira Pinto Daltro

Data: 31/03/2008

Professora Regente: Valdilene Herminio da Costa
Local: Capim Grosso - Bahia
Hora de Inicio/Término da Aula: 08:20 ás 09:10
Nível/Série: Fundamental /8ª “B”
Estagiários: José Orlando O. Rios / Maria Aurilene R. Mendonça

Fomos apresentados a turma, com 45 alunos em um ambiente de aproximadamente 40 metros quadrados, o que dá mais de um aluno por metro, tornando o local apertado e quente. Falamos que estávamos iniciando mais uma etapa de nosso estágio e que estaríamos ao dispor tanto da professora quanto dos alunos no sentido de auxiliarmos para que a aula se tornasse mais proveitosa.
A professora falou que o assunto seria o poema “canção amiga” de Carlos Drummond de Andrade, o qual veio impresso em folhas, que ajudamos a distribuir. Em seqüência ela solicitou uma leitura silenciosa, depois formamos grupos para discutir o assunto, falamos de Drummond, fizemos relações com outros textos e a professora trouxe uma nota antiga (de cinqüenta cruzados novos, 1989) onde havia a foto do poeta e o poema estudado. Foi uma aula diferente para nós e creio que motivadora para eles.


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Diário de Participação N° 02
Escola: Edna Moreira Pinto Daltro
Data: 31/03/2008
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Local:Capim Grosso - Bahia
Hora de Inicio/Término da Aula:10:20 ás 11:00
Nível/Série: Fundamental /8ª “B”
Estagiários: José Orlando O. Rios / Maria Aurilene R. Mendonça


Voltando a sala no mesmo dia e para duas novas aulas consecutivas já estávamos enturmados, ajudamos na distribuição do material para a aula, um texto extraído do jornal folha de São Paulo, com a manchete de “diário da terra” relatando a vida dura dos cortadores de cana durante o período da colheita.
Texto lido, comparado com o poema “canção amiga” de Drummond, a professora passou a mostrar as “diferenças” na forma e no conteúdo e nós auxiliamos mostrando aos alunos que cada texto tem seu objetivo por isso difere tanto um do outro.


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Diário de Participação N° 03
Escola: Edna Moreira Pinto Daltro
Data:31/03/2008
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Local:Capim Grosso - Bahia
Hora de Inicio/Término da Aula:11:00 ás 11:50
Nível/Série: Fundamental /8ª “B”
Estagiários: José Orlando O. Rios / Maria Aurilene R. Mendonça

Seguindo as aulas anteriores, copiamos no quadro um questionário referente aos textos, dividimos a sala em três grupos, ficamos colaborando com dois e a professora regente com o outro.
As questões eram interpretativas e percebemos uma enorme dificuldade dos alunos em tomarem partido, ou seja, se posicionarem contra ou a favor de um ou outro aspecto relatado no texto, percebemos que alguns não entendiam palavras especificas e outros não compreendiam frases mais elaboradas.
Facilitamos a compreensão levando até a sala alguns dicionários que pegamos na “sala” dos professores, misto de biblioteca, deposito de equipamentos e local onde os professores se reúnem antes das aulas. Funcionou, terminamos a aula fazendo a chamada ao tempo que o professor regente conferia as últimas respostas.


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Diário de Participação N° 04
Escola: Edna Moreira Pinto Daltro
Data: 01/04/2008
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Local:Capim Grosso - Bahia
Hora de Inicio/Término da Aula:07:30 ás 08:20
Nível/Série: Fundamental /8ª “B”
Estagiários: José Orlando O. Rios / Maria Aurilene R. Mendonça


Chegamos cedo, antes mesmo da professora e no inicio da aula já estávamos com o material de trabalho do dia “o discurso citado nos textos jornalísticos”
A professora explicou que os textos jornalísticos são diversos e trouxe para sala alguns jornais, na maioria de circulação estadual, com seus variados cadernos, e seus múltiplos assuntos.
Ajudamos na distribuição e na explicação, em especial no caderno de esportes, mostrando como as fotos levam ao entendimento do texto, foi muito comentado as “tiras” humorísticas, porem comentários supérfluos que não auxiliaram no aprendizado.

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Diário de Participação N° 05
Escola: Edna Moreira Pinto Daltro
Data: 01/04/2008
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Local:Capim Grosso - Bahia
Hora de Inicio/Término da Aula:08:20 ás 09:10
Nível/Série: Fundamental /8ª “B”
Estagiários: José Orlando O. Rios / Maria Aurilene R. Mendonça

Esta aula, sendo seqüência da anterior começou pela chamada que o professor acostumou-se a nos pedir para fazer e continuou com exercícios sobre os textos jornalísticos estudados, desta vez, copiados no quadro pela própria professora ao tempo em que nós ficamos de cadeira em cadeira auxiliando na forma como deveriam ser copiados, com isso percebemos muitos equívocos na escrita e continuou os problemas de entendimento dos textos
Colaboramos com alguns no processo de compreensão, estimulamos respostas originais e resolvemos fazer o nosso projeto de ensino totalmente voltado a este aspecto percebido na sala de aula: a dificuldade marcante que os alunos da 8ª “b” do colégio Edna Moreira Pinto Daltro têm de entender um texto lido, em muitos casos devido ao pouco contato com a leitura


Projeto de Ensino





Justificativa







Nada lhe posso dar que já não existam em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo. (Hermann Hesse)









Observando a turma em que iremos fazer o estágio de Língua Portuguesa constatamos que sua maior dificuldade é compreender o que lê, intertextualizar a leitura que faz com o mundo em que vive, têm dificuldades básicas em interpretar, em apropriar-se do conhecimento trazido pela leitura para melhorar sua própria vida, como conseqüência tem enormes dificuldades de posicionar-se diante de qualquer acontecimento.
Este projeto nasce desta necessidade, será a nossa contribuição para com os alunos da 8ª B (matutino) do colégio Edna Moreira Pinto Daltro de Capim Grosso, será a nossa tentativa de despertar neles o entendimento do texto, e com ele o entendimento do mundo que os cerca, esperamos dar-lhes a oportunidade de pensar de forma critica sobre a extrema necessidade de compreender o que se ler, seja esta leitura verbal ou não verbal, que este conhecimento seja o impulso, a chave, que os auxiliará no aperfeiçoamento do uso que já fazem da Língua Portuguesa.









Objetivos Gerais


· Familiarizar os alunos com as constantes mudanças na linguagem relacionadas a diferentes circunstâncias e contextos
· Aperfeiçoar o entendimento de um texto, percebendo seus efeitos de sentidos, obtidos por escolhas e combinações de linguagem.



Objetivos Específicos


· Favorecer a leitura, o estudo e a apropriação de conhecimentos que colaborem na melhoria da comunicação no cotidiano do aluno.
· Exercitar as habilidades de relacionar textos; buscar e ordenar informações; sintetizar dados; elaborar plano de apresentação; argumentar, adequando a linguagem tanto em situações de fala, quanto em escrita formal, exercitar a linguagem corporal, sintonizando-a com a verbal.
· Reconhecer e apropriar-se dos recursos de comunicação disponíveis em sua comunidade.
· Compreender e interpretar textos verbais e não verbais







Planejamento das Aulas




Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 01
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 28/04/2008
Tema: Poema: Aula de leitura, de Ricardo Azevedo

Objetivos:
· Refletir sobre os diversos tipos de Leitura.
· Perceber que a Leitura é feita com todos os sentidos.
Síntese dos procedimentos:
1. Ler silenciosamente o poema, depois ler em voz alta para a turma.
2. Instigar a turma a falarem sobre o que lêem no seu dia a dia.
3. Mostrar gravuras e pedir que façam a leitura das mesmas.
4. Escolher na turma um aluno para “ler” com o toque das mãos.
5. Solicitar um texto com a leitura de uma foto.
Recursos:
Xerox com o texto, quadros com gravuras, dicionário.


Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 02
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 28/04/2008
Tema: A língua na era da Informação: Pela Internet, de Gilberto Gil.

Objetivos:
· Conhecer termos da linguagem usada na internet.
Perceber as novas possibilidades de Comunicação.

Síntese dos procedimentos:
1. Ler silenciosamente a letra da música.
2. Tocar a música no cd
3. Mostrar no micro, um vídeo da musica.
4. Explicar o neologismo “infomaré”, e outros termos da informática.
5. Identificar no mapa, algumas cidades citadas na musica
Recursos:
Micro computador, Toca Cd, Cd, mapa, Livro didático.
Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 03
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 29//04/2008
Tema: O desafio da Comunicação: A vida pelo Telefone, Walcyr Carrasco

Objetivos:
· Refletir sobre o excesso de comunicação
· Possibilitar uma melhor escolha para a comunicação.
Síntese dos procedimentos:
1. Leitura e discussão em grupo do texto.
2. Enumerar às vezes em que a comunicação ao vivo foi interrompida.
3. Diferenciar a real necessidade do uso das novas tecnologias.
4. Justificar a necessidade de controle de celulares nas escolas.
5. Fixar o conhecimento, através da brincadeira da fofoca.

Recursos:
Livro didático, quadro.

Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 04
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 29//04/2008
Tema: O desafio da Comunicação: A vida pelo Telefone II

Objetivos:
· Comparar as respostas dos alunos em relação ao texto
· Exortar uma comunicação mais refletida.
Síntese dos procedimentos:
1. Reler o texto individualmente e silenciosamente.
2. Interpretar o texto, respondendo as questões do livro.
3. Instigar os alunos a se posicionarem contra ou a favor da tese do texto (atualmente existe mesmo um excesso de comunicação?)
4. Apresentar jornais do mesmo dia com manchetes diferentes sobre o mesmo assunto e solicitar analise crítica dos alunos.
Recursos:
Livro didático, jornal, quadro

Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 05
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 29/04/2008
Tema: Diferentes Linguagens: A Letra e a Cidade, de Massin

Objetivos:
· Reconhecer as diferentes linguagens do cotidiano.
· Comparar as variadas comunicações do dia a dia
Síntese dos procedimentos:
1. Leitura silenciosa e em grupo da imagem e do texto do livro
2. Perguntar a turma, quais as principais linguagens da nossa cidade.
3. Instigar eles a falarem sobre suas ruas, percebendo as diferenças.
4. Comparar a comunicação visual do centro e dos bairros
5. Relacionar fotos do jornal com imagens da cidade.
Recursos:
Livro didático, jornal, revista, cd.


Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 06
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 05//05/2008
Tema: Diferentes Linguagens: A Letra e a Cidade II

Objetivos:
· Observar o conhecimento adquirido.
· Participar na construção de novos conhecimentos
Síntese dos procedimentos:
1. Reler e explicar os texto aos alunos
2. Analisar suas respostas quanto aos suportes de comunicação.
3. Enumerar os pontos positivos e negativos dos anúncios na cidade.
4. Incitar o uso de comunicações menos poluidoras do ambiente.
5. Escrever um texto com opções de novas propagandas.

Recursos:
Livro didático, jornal, revista, cd.
Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 07
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 05/05/2008
Tema: Linguagem concisa: Sinal Fechado, de Paulinho da Viola

Objetivos:
· Refletir sobre a necessidade da concisão dos textos.
· Reconhecer a rapidez da linguagem.
Síntese dos procedimentos:
1. Verbalizar sobre a música e seu compositor, Paulinho da viola.
2. Tocar a música e após fazer a leitura silenciosa da mesma.
3. Distinguir a necessidade e o momento da comunicação concisa.
4. Comparar conversas do dia a dia com a letra da música.
5. Escrever textos que contenham diálogos rápidos.

Recursos:
Livro didático, cd, Toca cd, gravuras com sinas de trânsito.


Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 08
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 06/05/2008
Tema: Linguagem Concisa: Circuito Fechado (3), de Ricardo Ramos

Objetivos:
· Perceber alguns “clichês” usados na comunicação.
· Relacionar o texto com o cotidiano.
Síntese dos procedimentos:
1. Ler o texto silenciosamente.
2. Ler em voz alta e com a entonação adequada.
3. Perguntar com quem o personagem conversou durante o texto e incentivar um teatro improvisado em que os alunos façam as vozes dos personagens da história.
4. Reescrever o texto, levando em consideração o dia de cada um.
Recursos:
Livro didático, quadro.
Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 09
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 06/05/2008
Tema: Linguagens/Leituras: Revisões

Objetivos:
· Relembrar os textos trabalhados.
· Preparar para a avaliação.
Síntese dos procedimentos:
1. Reler explicando os seis textos trabalhados
2. Mostrar semelhanças e diferenças entre eles.
3. Distinguir brevemente cada tipo de comunicação
4. Relembrar alguns termos da informática.
5. Incitar a releitura dos textos.
Recursos:
Livro didático, cópias de textos, quadro.

Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 10
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 06/05/2008
Tema: Linguagens/leituras : Avaliação

Objetivos:
· Conferir os conhecimentos adquiridos pelos alunos.
· Avaliar de forma escrita a turma.
Síntese dos procedimentos:
1. Distribuição da prova
2. Leitura da prova
3. Explicação de possíveis dúvidas.
4. Recolhimento do material
5. Despedida da turma.

Recursos:
Papel sulfite com a prova e quadro.






APRECIAÇÃO CRÍTICA DAS AULAS DE REGÊNCIA




A vontade as vezes vence a razão, porem a luta é sempre árdua, difícil e só o amadurecimento consegue fazer “as pazes” entre as duas.
Começamos assim com muita vontade e alguma razão, afinal nosso projeto foi resultado de uma observação e participação ativa em sala de aula. Porem não contávamos com adversários fortes. O maior deles, o desinteresse mostrado por grande parte dos alunos.
É notório que vivemos em um sistema em que os valores estão invertidos, em uma época em que poucos querem de verdade entender o que faz, preferem agir como robôs, guiados pela mídia e pelos falsos valores da sociedade atual, em nossa regência nos deparamos com este adversário, em forma de comportamento de grande parte da turma – alheios aos conhecimentos apresentados, indiferentes a quaisquer tentativas de compreensão do seu papel na sociedade.
Lutamos, tentamos de várias formas dinamizar as aulas e como resposta conseguimos fazer interagir no conhecimento a maioria da turma e com isso conseguimos atingir o nosso objetivo maior que era familiarizar os alunos com as constantes mudanças na língua, favorecendo o entendimento real dos textos.
Aprendemos com eles bem mais do que os ensinamos, percebemos que não vale batalhar apenas com vontade, é preciso entender o ambiente, conhecer a historia de vida de cada aluno, tornar-se amigo, para com isso encontrar para nós mesmos e para uma turma de escola, o sentido, a razão, pela qual se sai de casa todo dia e se “senta” em um banco escolar.
Aprender o que? Para que servirá este aprendizado? A vida se tornará mais fácil e feliz com ele? São perguntas que precisam ser respondidas dentro de cada um para que uma “sala de aula” seja realmente uma sala de aula. O que vivenciamos foi um local onde pessoas com objetivos diversos são “forçados” pelo sistema capitalista a compreenderem o que não gostam. Mas fazer o que? Se para conseguirem empregos no futuro precisam passar pela 8ª série.
Foi um combate, entre as forças da vontade destes estagiários de auxiliarem no aprendizado contra a força da razão dos alunos, que não vêm futuro no que aprendem na escola, só amadurendo-os conseguirão perceber tudo o que deixam de ganhar hoje.





CONSIDERAÇÕES FINAIS




A inovação da faculdade em permitir o estágio em duplas neste módulo foi muito importante para o bom desenvolvimento dos trabalhos por parte dos estagiários, sem esta possibilidade tudo seria mais difícil.
Outro ponto forte que vale ressaltar foi o apoio integral por parte da diretoria da escola Edna Moreira Pinto Daltro, que não só abriu suas portas para a realização das aulas de participação/regência como colocou todos os seus matérias a disposição dos alunos, possibilitando com isso um entrosamento perfeito entre estagiário e professor regente, o que facilitou no resultado final, que foi a experiência pratica adquirida pelos estagiários.
Alem destes, aconteceram outros “aspectos” positivos neste estagio, estes, por sua vez podem ser chamado de “efeitos colaterais” que são o convívio com professores regentes experientes, formando amizades importantes para a vida do estagiário, o conhecimento da rotina de uma escola e o contato “direto” com o aluno.
Como obstáculos para o perfeito funcionamento do estágio destacaríamos a falta de remuneração pelo mesmo, afinal é um trabalho e mereceria ao menos um desconto no pagamento da mensalidade,afinal em sala de aula, o estagiário representa a Unopar, fazendo um bom serviço engrandece-a, ao tempo que prestando um péssimo trabalho denigre-a. Outro “empecilho” que vale lembrar foi a falta de apoio da faculdade em relação a elaboração dos planos de aulas.
Mas como principal vilão, elegeríamos a falta de interesse pelos estudos, gerados obviamente pela falta de futuro que o jovem de hoje sente ao viver neste sistema de coisas “passageiras”, supérfluas, e onde da noite para o dia, o vulgar pode se tornar “ultima moda”.
Porem de maneira geral foi um estágio agradável, suado e muito bem aproveitado por esta dupla de estudantes que ora escreve, que com ele se sente mais preparada para uma futura profissão. Oxalá aconteça!




Referências:




AZEVEDO, Ricardo. Aula de Leitura. Disponível em <http://www.escolafazarte.com.br/2_novidades.html > Acesso 20: mar.2008.

BORGATTO, Ana; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Língua Portuguesa: Tudo é Linguagem 8ª série. 1.ed. São Paulo: Ática, 2007.

GIL, Gilberto. Pela internet. Disponível em <http://vagalume.uol.com.br/gilberto-gil/pela-internet.html > Acesso 20: mar. 2008.

KBOING.COM.BR. Paulinho da Viola. Sinal Fechado. Disponível em Acesso 26: mai. 2008.

LIZZA. Frases que incentivam. Disponível em <http://lizzanovaversao.wordpress.com/frases-que-incentivam> Acesso 13: abr. 2008.
RAMOS, Christina. Sinal Fechado (Paulinho da Viola). In Tentações. Disponível em < http://mariachrisblog.blogspot.com/2005/02/sinal-fechado-paulinho-da-viola.html > Acesso em 20: mar. 2008.

QUINTANA, Mario. Amadurecimento. Disponível em < http://www.meumundo.aol.com.br/patriciaufs/amadurecimento.html > Acesso em 23: mai. 2008.

SARTORELLI, Soraya Rozana. Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II. In Universidade Norte do Paraná. Curso Superior de Letras: material complementar. Londrina: Unopar, 2008.

TEXTO EDITORES UNIVERSAL. Língua portuguesa on-line. Disponível em <http://www.priberam.pt/dlpo.> Acesso em 26: mai. 2008.


Alem de colocar as referencias é interessante anexar ao relatorio todos os textos, gravuras , fotografias e demais documentos utilizados durante o estágio.

PROJETO DE ENSINO


Projeto de Ensino





Justificativa





Nada lhe posso dar que já não existam em você mesmo. Não posso abrir-lhe outro mundo de imagens, além daquele que há em sua própria alma. Nada lhe posso dar a não ser a oportunidade, o impulso, a chave. Eu o ajudarei a tornar visível o seu próprio mundo, e isso é tudo. (Hermann Hesse)







Observando a turma em que iremos fazer o estágio de Língua Portuguesa constatamos que sua maior dificuldade é compreender o que lê, intertextualizar a leitura que faz com o mundo em que vive, têm dificuldades básicas em interpretar, em apropriar-se do conhecimento trazido pela leitura para melhorar sua própria vida, como conseqüência tem enormes dificuldades de posicionar-se diante de qualquer acontecimento.
Este projeto nasce desta necessidade, será a nossa contribuição para com os alunos da 8ª B (matutino) do colégio Edna Moreira Pinto Daltro de Capim Grosso, será a nossa tentativa de despertar neles o entendimento do texto, e com ele o entendimento do mundo que os cerca, esperamos dar-lhes a oportunidade de pensar de forma critica sobre a extrema necessidade de compreender o que se ler, seja esta leitura verbal ou não verbal, que este conhecimento seja o impulso, a chave, que os auxiliará no aperfeiçoamento do uso que já fazem da Língua Portuguesa.




Objetivos Gerais


· Familiarizar os alunos com as constantes mudanças na linguagem relacionadas a diferentes circunstâncias e contextos
· Aperfeiçoar o entendimento de um texto, percebendo seus efeitos de sentidos, obtidos por escolhas e combinações de linguagem.



Objetivos Específicos


· Favorecer a leitura, o estudo e a apropriação de conhecimentos que colaborem na melhoria da comunicação no cotidiano do aluno.
· Exercitar as habilidades de relacionar textos; buscar e ordenar informações; sintetizar dados; elaborar plano de apresentação; argumentar, adequando a linguagem tanto em situações de fala, quanto em escrita formal, exercitar a linguagem corporal, sintonizando-a com a verbal.
· Reconhecer e apropriar-se dos recursos de comunicação disponíveis em sua comunidade.
· Compreender e interpretar textos verbais e não verbais




Planejamento


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Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 01
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 28/04/2008
Tema: Poema: Aula de leitura, de Ricardo Azevedo

Objetivos:
· Refletir sobre os diversos tipos de Leitura.
· Perceber que a Leitura é feita com todos os sentidos.
Síntese dos procedimentos:
1. Ler silenciosamente o poema, depois ler em voz alta para a turma.
2. Instigar a turma a falarem sobre o que lêem no seu dia a dia.
3. Mostrar gravuras e pedir que façam a leitura das mesmas.
4. Escolher na turma um aluno para “ler” com o toque das mãos.
5. Solicitar um texto com a leitura de uma foto.
Recursos:
Xerox com o texto, quadros com gravuras, dicionário.


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Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 02
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 28/04/2008
Tema: A língua na era da Informação: Pela Internet, de Gilberto Gil.

Objetivos:
· Conhecer termos da linguagem usada na internet.
· Perceber as novas possibilidades de Comunicação.
Síntese dos procedimentos:
1. Ler silenciosamente a letra da música.
2. Tocar a música no cd
3. Mostrar no micro, um vídeo da musica.
4. Explicar o neologismo “infomaré”, e outros termos da informática.
5. Identificar no mapa, algumas cidades citadas na musica

Recursos:
Micro computador, Toca Cd, Cd, mapa, Livro didático.


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Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 03
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 29//04/2008
Tema: O desafio da Comunicação: A vida pelo Telefone, Walcyr Carrasco

Objetivos:
· Refletir sobre o excesso de comunicação
· Possibilitar uma melhor escolha para a comunicação.

Síntese dos procedimentos:
1. Leitura e discussão em grupo do texto.
2. Enumerar às vezes em que a comunicação ao vivo foi interrompida.
3. Diferenciar a real necessidade do uso das novas tecnologias.
4. Justificar a necessidade de controle de celulares nas escolas.
5. Fixar o conhecimento, através da brincadeira da fofoca.

Recursos:
Livro didático, quadro.


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Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 04
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 29//04/2008
Tema: O desafio da Comunicação: A vida pelo Telefone II

Objetivos:
· Comparar as respostas dos alunos em relação ao texto
· Exortar uma comunicação mais refletida.

Síntese dos procedimentos:
1. Leitura silenciosa e em grupo da imagem e do texto do livro
2. Perguntar a turma, quais as principais linguagens da nossa cidade.
3. Instigar eles a falarem sobre suas ruas, percebendo as diferenças.
4. Comparar a comunicação visual do centro e dos bairros
5. Relacionar fotos do jornal com imagens da cidade.
Recursos:
Livro didático, jornal, revista, cd.


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Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 05
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 29/04/2008
Tema: Diferentes Linguagens: A Letra e a Cidade, de Massin

Objetivos:
· Reconhecer as diferentes linguagens do cotidiano.
· Comparar as variadas comunicações do dia a dia

Síntese dos procedimentos:
1. Reler e explicar os texto aos alunos
2. Analisar suas respostas quanto aos suportes de comunicação.
3. Enumerar os pontos positivos e negativos dos anúncios na cidade.
4. Incitar o uso de comunicações menos poluidoras do ambiente.
5. Escrever um texto com opções de novas propagandas.

Recursos:
Livro didático, jornal, revista, cd.


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Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 06
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 05//05/2008
Tema: Diferentes Linguagens: A Letra e a Cidade II

Objetivos:
· Observar o conhecimento adquirido.
· Participar na construção de novos conhecimentos

Síntese dos procedimentos:
1. Verbalizar sobre a música e seu compositor, Paulinho da viola.
2. Tocar a música e após fazer a leitura silenciosa da mesma.
3. Distinguir a necessidade e o momento da comunicação concisa.
4. Comparar conversas do dia a dia com a letra da música.
5. Escrever textos que contenham diálogos rápidos.


Recursos:
Livro didático, cd, Toca cd, gravuras com sinas de trânsito.


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Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 07
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 05/05/2008
Tema: Linguagem concisa: Sinal Fechado, de Paulinho da Viola

Objetivos:
· Refletir sobre a necessidade da concisão dos textos.
· Reconhecer a rapidez da linguagem.

Síntese dos procedimentos:
1. Ler o texto silenciosamente.
2. Ler em voz alta e com a entonação adequada.
3. Perguntar com quem o personagem conversou durante o texto e incentivar um teatro improvisado em que os alunos façam as vozes dos personagens da história.
4. Reescrever o texto, levando em consideração o dia de cada um.

Recursos:
Livro didático, quadro.


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Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 08
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 06/05/2008
Tema: Linguagem Concisa: Circuito Fechado (3), de Ricardo Ramos

Objetivos:
· Perceber alguns “clichês” usados na comunicação.
· Relacionar o texto com o cotidiano.

Síntese dos procedimentos:
1. Reler explicando os seis textos trabalhados
2. Mostrar semelhanças e diferenças entre eles.
3. Distinguir brevemente cada tipo de comunicação
4. Relembrar alguns termos da informática.
5. Incitar a releitura dos textos.

Recursos:
Livro didático, cópias de textos, quadro.


______________________________________
Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 09
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 06/05/2008
Tema: Linguagens/Leituras: Revisões

Objetivos:
· Relembrar os textos trabalhados.
· Preparar para a avaliação.

Síntese dos procedimentos:
1. Distribuição da prova
2. Leitura da prova
3. Explicação de possíveis dúvidas.
4. Recolhimento do material
5. Despedida da turma.


Recursos:
Papel sulfite com a prova e quadro.


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Escola: Edna Moreira Pinto Daltro Plano de Aula nº 10
Diretora: Sônia Emídia Santos Maciel
Estagiário: José Orlando Oliveira Rios
Professora Regente: Valdilene Hermínio da Costa
Série: 8ª
Período: Matutino
Nível de ensino: Fundamental
Número de Alunos: 45
Data: 06/05/2008
Tema: Linguagens/leituras : Avaliação

Objetivos:
· Conferir os conhecimentos adquiridos pelos alunos.
· Avaliar de forma escrita a turma.

Síntese dos procedimentos:
1. Distribuição da prova
2. Leitura da prova
3. Explicação de possíveis dúvidas.
4. Recolhimento do material
5. Despedida da turma.

Recursos:
Papel sulfite com a prova e quadro.






Referências:




AZEVEDO, Ricardo. Aula de Leitura. Disponível em <http://www.escolafazarte.com.br/2_novidades.html > Acesso 20: mar.2008.

BORGATTO, Ana; BERTIN, Terezinha; MARCHEZI, Vera. Língua Portuguesa: Tudo é Linguagem 8ª série. 1.ed. São Paulo: Ática, 2007.

GIL, Gilberto. Pela internet. Disponível em <http://vagalume.uol.com.br/gilberto-gil/pela-internet.html > Acesso 20: mar. 2008.

LIZZA. Frases que incentivam. Disponível em <http://lizzanovaversao.wordpress.com/frases-que-incentivam> Acesso 13: abr. 2008.
RAMOS, Christina. Sinal Fechado (Paulinho da Viola). In Tentações. Disponível em < http://mariachrisblog.blogspot.com/2005/02/sinal-fechado-paulinho-da-viola.html > Acesso em 20: mar. 2008.

SARTORELLI, Soraya Rozana. Estágio Supervisionado em Língua Portuguesa II. In Universidade Norte do Paraná. Curso Superior de Letras: material complementar. Londrina: Unopar, 2008.

TEXTO EDITORES UNIVERSAL. Língua portuguesa on-line. Disponível em <http://www.priberam.pt/dlpo.> Acesso em 14: abr. 2008.

RELATÓRIO DE ESTAGIO I - Observação



(Modelo de introdução)


Manter o passo firme, o pensamento focado, a mente aberta a novas formas de entender o mundo, o olhar no passado, tentando compreender o presente e projetar o futuro. É com esta visão que agora inicio a redigir o meu “segundo passo”, rumo a conclusão de uma licenciatura em Letras, pela faculdade Caverna. Já conheço o colégio no qual irei observar as aulas, já mantive contato com a maioria dos professores, resta entregar-me ao estudo da literatura, poder perceber seus ensinamentos, às vezes sutis, junto com as aulas de Língua Portuguesa, como geralmente acontece nas séries do ensino fundamental. Outras vezes como uma aventura na história com seus períodos e suas mais belas expressões gravadas em livros imortais que ficarão para sempre registrados em minha memória como marcas inesquecíveis de belos momentos. Porem tentarei, não perder a minha capacidade critica/criativa de pensar, e sobre os conhecimentos existentes, reformular novas idéias, surgidas da reflexão e da constatação de que o único motivo de estarmos aqui é fazer as coisas que nos deixam felizes. Serei fiel aos fatos, deixarei aqui minhas mais sinceras impressões e continuarei a caminhar na escada que me levará a conclusão de um antigo objetivo, que é tornar-me um bom professor.






(corpo to trabalho, o assunto é solicitado pela facul)
LIVRO PINÓQUIO ÀS AVESSAS, CRÍTICAS SOBRE A MANEIRA DE ENSINAR.

O que você quer ser quando crescer? Quem já não ouviu (ou leu) esta pergunta antes? Poderíamos dar várias respostas, com certeza cada uma com sua razão, cada uma com seu sentido idiossincrático, mas no fundo de cada resposta diferente, estaria subentendido a mesma verdade: Quando eu crescer, quero ser feliz.
No livro, Pinóquio às avessas, O filósofo Rubem Alves, de forma contundente critica a falta de sensibilidade do sistema educacional ao negar aos estudantes o direito a realizarem seus sonhos ao crescerem, ou seja, do ponto de vista do autor a escola, da forma que é ensinada hoje transforma “crianças que brincam em adultos que trabalham” sem necessariamente se preocuparem com as diferenças de habilidades de cada ser humano.
O pedagogo rejeita a escola “formatada”, que ensina o que não faz sentido para a vida e que tem como principal objetivo preparar o aluno para passar no vestibular, esta concepção de educação mercantilista, patrocinada pelos governos capitalistas que no final da historia querem mesmo é preparar operários para as mais diferentes formas de gerar riquezas, não se preocupando com o lado individual de cada ser humano. Como conseqüência disso geram pessoas “de sucesso”, que no fundo convivem com a frustração de não serem felizes, por não terem seguido seus sentimentos mais íntimos, que foram “podados” pelo sistema educacional.
É importante destacar, porém que, o mestre não concentra suas críticas nas instituições escolares, ele distribui a “culpa” por toda a sociedade, partindo dos “pais” que não aceitando suas limitações em responderem perguntas inesperadas, para as quais nem foram preparados, nem refletiram sobre o assunto, “passam” a responsabilidade à escola, que por sua fez, não respondem e tratam de “enquadrarem” as crianças às normas rígidas do sistema previamente elaborado por “especialistas” em transformarem as curiosidades infantis, em acomodação de adultos.
Diante desta educação perfeita para o capitalismo, produtora de “excelentes” profissionais, com destacados diplomas e inspirando-me no mestre Rubem Alves, eu inverto a pergunta do inicio do texto, agora feita pela criança ao adulto: O que você vai me deixar ser quando eu crescer? Um pai zeloso dará uma boa resposta, mas no intimo saberá que a resposta certa é: Um boneco do capitalismo.
RUBEM ALVES: EXISTE OUTRA FORMA PARA ENSINAR.
A escola tradicional não esta preocupada com os desejos e potenciais de seus alunos, o objetivo dela é formar pessoas para o mercado de trabalho. Esta é a constatação que Rubem Alves faz, logo no início de seu livro, que o leva a revisitar a história do boneco Pinóquio, mostrando que, ao se podar a curiosidade e criatividade infantil, se destroem também o sonho e a iniciativa no adulto.
O teólogo, se opõe a todo este sistema conservador e sufocante, deixando claro que essa concepção de educação não traz a real condição de felicidade, primordial para o ser humano. Ele defende, uma educação menos rígida, menos “engaiolada”, ou seja que não se restrinja unicamente a sala de aula, que inicie dentro de casa, com pais responsáveis que não criem expectativas na criança de que a escola “sabe tudo”, porque o conhecimento não se encontra apenas na escola e sim em tudo que vivemos e fazemos. A sala de aula, ponto de encontro social por excelência seria então a “fonte” que inspiraria a todos seus educandos a curiosidade, a criatividade e o respeito às diferenças, assim sendo, não se poderia avaliar estes novos estudantes por meio de notas, como se faz hoje, todos passariam (de certa forma isso já vem acontecendo) e a vida os levaria ao sucesso ou fracasso de acordo com suas livres escolhas.
Seria viável uma educação assim? Formariam-se bons advogados, bons médicos, bons professores? Com certeza sim, porem vale ressaltar que algumas “indústrias” ficariam sem mão de obra, pois alguns cargos não têm a ver com a cultura de certas regiões onde se instalaram. De certa forma seria uma involução no capitalismo, afinal estaríamos “criando” uma geração que daria menos valor ao dinheiro e mais valor a qualidade de vida.
Nesse sentido, os programas curriculares conteudistas e sem significados reais para as crianças cederiam lugares a novos programas feitos por pessoas “mais de perto” que estivesse no dia a dia com eles e que tivesse a sensibilidade de deixar opções para escolhas individuais, visto que uma sala de mais de 30 alunos não se interessaria “apenas“ por um assunto, sendo necessário desenvolver-se grupos de semelhanças, talvez, formando-se subgrupos na mesma sala. Fica até difícil de imaginar, entretanto ao mesmo tempo fascinante, pois implicaria numa mudança radical na maneira de partilhar e formar valores.
Ao final da historia, Pinóquio salvou Gepetto, seu criador, atual papel do pai na sociedade, será que as futuras gerações nos salvariam?
PORQUE PINÓQUIO “AS AVESSAS”?
Carlo Collodi com seu livro Pinóquio, lançado em 1883 criou uma lenda, um personagem impagável que deu origem à frase como “nariz de pinóquio”, entre outras, foi um personagem usado para educar as crianças, visto que tinha muito de pícaro, porem arrependendo-se e sendo bom no final da história.
A intertextualidade porem que traz o Livro do mestre Rubem Alves não se centra neste sentido, e sim no fato do personagem principal ter sido feito de madeira e depois de adquirir sentimentos e conhecimentos a fada ter o tornado “gente”.
Partindo do principio que as pessoas nascem “gente”, e viram “bonecos” nas mãos do sistema escolar o autor demonstra sua inversão, para isso ele usa de uma linguagem poética e prazerosa que leva o leitor ao mundo mágico das fadas e o traz de volta ao cotidiano da vida de crianças que são introduzidas nas escolas de todo o país.
“Sou o intervalo entre meu desejo e aquilo que os desejos dos outros fizeram de mim”, com esta citação de Fernando Pessoa, o mestre explica sua obra. Levando-se em consideração que todos somos de certa foram frutos do meio em que vivemos e este meio é o resultado da experiência das gerações passadas, das quais herdamos nossos valores, virtudes e defeitos.
Neste caminho “às avessas” mostrado no livro, percebemos as incoerências do nosso sistema educacional e a urgente necessidade de mudanças significativas que tornem a escola mais valorosa no sentido de formar não apenas “funcionários perfeitos” para as fabricas, mas também cidadãos responsáveis, que contribuam para atenuar, porque não dizer combater de frente as desigualdades humanas.
O caminho para esta transformação passa pela reflexão individual de cada um, os pais precisam se assumir, se não sabem algo, falar que não sabem, os professores precisam atentar mais para as curiosidades individuais de cada aluno e menos para os conteúdos programáticos, a sociedade precisa redescobrir novos valores. Seria um novo mundo, onde a paz e o bem estar ficariam em posições bem mais elevadas que o poder financeiro.
Então, concientes que somos, de nossa formação anacrônica e agora também concientes de que podemos passar as novas gerações uma nova forma de entender e perceber o mundo que vivemos, vamos usar como filosofia o pensamento de Voltaire "A felicidade é a única coisa que podemos dar sem possuir." (apud MELLO, http://www.homemdemello.com.br/psicologia/felicidade.html).
( relatorio propriamente dito )
ESCOLA ONDE FOI REALIZADA A ATIVIDADE DE OBSERVAÇÃO:


Colégio Caverna das Idéias situado na Avenida da Felicidade. s/n Centro cep 44000-000 - Orlando- Bahia.
Professora regente: Eli Vaneide Cedraz de Oliveira Barbosa
Séries 1º e 2º ano do Ensino médio e 7ª série do Ensino fundamental.
Horário de Aulas: das 7:00 as 12:00
Instalado em um prédio com mais de 50 anos de construído (foto acima), o Colégio Edna Moreira Pinto Daltro funciona no mesmo endereço, desde sua criação em 1956. A Ultima reforma geral aconteceu a mais de 15 anos, sendo que há 6 anos atraz, foi incorporado ao colégio um novo pavilhão, composto de 4 salas de aulas, doadas pela prefeitura. Seu modelo arquitetônico representa as construções escolares do século passado onde o conforto não foi lembrado no momento do planejamento e execução da obra.
A diretoria/secretaria dividem o mesmo espaço, mínimo, apertado. O mesmo acontece com o Almoxarifado/cantina que funcionam de forma improvisada e em regime de “aperto total”. Não existem laboratórios de ciências, e a sala dos professores também funciona como biblioteca, dividindo espaço com o local onde ficam os computadores, que chegaram em 2005 e, ainda não tem acesso a internet. A falta de cobertura prejudica a passagem dos alunos/professores em dias de chuva, pois os pavilhões são separados. O mesmo acontece com relação ao “piso” que chamam de quadra de esportes, sem cobertura, sem traves de futebol, ou equipamentos para outros esportes , na verdade é apenas um espaço “acimentado” que termina sendo mal aproveitado em um local onde deveria ser tão bem utilizado.
Como recursos audiovisuais o colégio dispõe de um dvd e uma tv de 20 pol que serve as 8 salas existentes, que funcionam nos três turnos de forma ininterrupta.
Atualmente o colégio já dispõe de servente na portaria, o que melhorou um pouco a vida de professores/diretores em atender a população, esta por sua vez tem um verdadeiro “caso de amor” pelo colégio, sendo este o mais procurado da cidade, pois mantem a décadas uma imagem séria ,responsabilidade e de plena sintonia com a comunidade. Os procedimentos burocráticos de atendimento aos pais são rápidos e simples, as reuniões pedagógicas acontecem na normalidade.
Sem dúvida é uma escola que merece mais atenção do governo estadual, no sentido de uma ampla reforma, pois no quesito relacionamento humano esta em boas mãos, o que mantem a escola funcionando, é o esforço pessoal de seus diretores e professores.
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ENTREVISTA COM A PROFESSORA REGENTEDA 7ª SÉRIE:

Na 7ª série Observei as aulas da professora, Iridan Pereira Araújo Oliveira a qual entrevistei de forma impessoal devido ao excesso de serviços da mesma, por estar ainda cursando letras envie-lhe um questionário com minhas perguntas e dias após ela me devolveu com suas respostas, transcrevo-as a seguir.

JO - Há quanto tempo à senhora ensina, e quais os colégios que já passou?
Iridan – Trabalho em educação há 27 anos. Colégios CENEC, Municipal e Estadual (todos em Capim Grosso – Ba)
JO – Como você ver o ensino de Literatura?
Iridan – Minha visão sobre o ensino de Literatura é que não podemos considera-la como algo desvinculado da leitura. Devemos considerar no ensino de Literatura, a escolha de obras literárias, e a sua leitura prioritariamente devem contemplar as preferências pessoais dos alunos pelo prazer de ler.
JO – Qual a rotina mais usada nas suas aulas para o ensino da Literatura?
Iridan – Privilegiar a literatura feita por escritores/poetas representantes de várias práticas culturais, ressaltando a literatura produzida por escritores negros do Brasil e em países africanos de língua portuguesa, não só os clássicos, como Lima Barreto e Machado de Assis, mas toda uma geração contemporânea de escritores que podemos encontrar disponíveis até na Internet.
JO – Leitura, Interpretação de texto literário, e atividades de avaliação ficam melhor se acompanhados de projetos interdisciplinares? Você concorda? Existem estes projetos na escola que você trabalha?
Iridan – Na escola em que trabalho, não existe projetos interdisciplinares até a 8ª série que é a parte da escola onde eu ensino. Algumas vezes é preciso gastar horas para organizar materiais e espaços. Em outras bastam alguns minutos. Mas sempre existe um esforço de preparar o trabalho com os alunos. Mesmo os professores mais intuitivos precisam fazer planos. A escola poderia ser como uma orquestra, cada professor trabalhando a interdisciplinaridade em harmonia com os colegas e o grupo com certeza não iria desafinar. Combinar várias formas de trabalho é a essência da arte de ensinar.
JO – Você se sente reconhecida e respeitada na sua profissão de professora?
Iridan – Não. Reformar a educação é uma prioridade mundial. Tudo mudou – a sociedade, o mercado de trabalho, as relações humanas... só a educação continua a mesma. Não temos boas condições de trabalho, bons salários e falta tudo na escola principalmente respeito pelo professor
JO – Em uma palavra seria possível definir “ser professor”?
Iridan – Ser professor é ser agente da história.



ENTREVISTA COM A PROFESSORA REGENTE DO ENSINO MÉDIO:

Entre uma aula e outra, naquele momento de um lanche rápido, quando sobra um tempinho mais disponível, tive o privilegio de entrevistar a Professora Eli Vaneide Cedraz de Oliveira Barbosa, e conferir “em palavras” toda a capacidade desta excelente e dedicada profissional, já demonstrada em sala de aula. Eis o resumo a seguir.


JO - Há quanto tempo à senhora ensina, e quais os colégios que já passou?
ELI – Formei-me professora aos 16 anos (2º grau em Magistério), aos 17 ingressei na faculdade de Letras a parti de então, comecei a atuar na área educacional. Tenho mais ou menos 18 a 20 anos de profissão. Passei por escolas infantis: Escola dinâmica, Hora do saber, Castro Alves (Jacobina, cidade vizinha a capim Grosso); na cidade de Piritiba, também perto daqui ensinei nos colégios: Centro Educacional Diocleciano B. de Castro e Almirante Barroso. Atualmente estou lecionando no Edna Daltro, aqui em Capim Grosso.
JO – Como você ver o ensino de Literatura?
ELI – Literatura e leitura estão interligadas. Uma não existe sem a outra. A Literatura “é a arte da palavra” e para que você possa entende-la é preciso gostar de ler e/ou adquirir o hábito.
JO – Qual a rotina mais usada nas suas aulas para o ensino da Literatura?
ELI - Nas aulas de Literatura costumo analisar textos: poemas e romances e realizar leitura cinematográficas (assistir a filmes que contextualizem o movimento literário em estudo).
JO – Leitura, Interpretação de texto literário, e atividades de avaliação ficam melhor se acompanhados de projetos interdisciplinares? Você concorda? Existem estes projetos na escola que você trabalha?
ELI – Sim, concordo plenamente com sua afirmativa. Agora, no próximo mês de Setembro, estaremos colocando em prática o projeto Contos e Re (contos) “uma chave mágica para a descoberta”
JO – Você se sente reconhecida e respeitada na sua profissão de professora?
ELI – A educação em nosso país é relegada a último plano. Para ser professor, ou melhor dizendo, O Professor é preciso realmente gostar da profissão, pois são poucos os que reconhecem o nosso trabalho. Entretanto, me sinto realizada, porque faço o que gosto e sei que o reconhecimento só vem depois. Existem ex-alunos que tiveram tal atitude.
JO – Em uma palavra seria possível definir “ser professor”?
ELI – Eu não usaria uma só palavra, mas várias e cito uma “frase” cujo autor não me recordo no momento: “ser professor é ser artista, malabarista, médico, psicólogo, mãe, pai ...”. Enfim é ser de tudo um pouco para lidar com as diferenças.



DIÁRIOS DE OBSERVAÇÃO:
Turma 1 - Série 7ª do ensino Fundamental - profª Iridan

Diário 1 -------------------- Segunda feira, dia 03/09/2007 as 8:20 -------------------------
Após um bom dia e um pouco de conversa informal com os alunos, a professora iniciou a aula revisando e corrigindo exercícios passados na aula anterior com o assunto de verbos. Em seqüência solicitou aos alunos que abrissem o livro didático nas paginas 141/142 e lessem com atenção os poemas de números 1, 2 e 3. Os poemas foram nº 1 “moça linda bem tratada”, de Mario de Andrade; nº 2 “A um poeta”, de Olavo Bilac e nº 3 “canção da Ribeirinha” de Paio Soares de Taveirós.
O maior tempo da aula foi ocupado com o assunto verbo, apenas no finalzinho foi que a professora introduziu a leitura dos poemas, os quais não foram analisados, serviram apenas como algo para relaxar após uma aula de verbo, assunto que a turma não gosta muito. Grosso modo, a leitura dos poemas serviu como introdução ao assunto, preparando os alunos para o que virá a seguir em próximas aulas, percebi que a professora deixou tempo para que os alunos tentassem entender os poemas, apesar de os mesmo serem de difícil compreensão.

Diário 2 -----Quarta feira, dia 05/09/2007 (aulas geminadas) das 8:20 as 10:00 -----
Após o inicio da chamada ainda chegaram alguns alunos, com eles completaram 44 na sala, a professora retornou aos poemas lidos na aula anterior, dividindo os alunos em 10 grupos, os quais fizeram uma leitura “silenciosa” dos textos, discutindo entre os próprios sobre o sentido dos poemas em seguida aconteceu um debate entre os grupos, tentando explicar os poemas, com isso a compreensão dos textos foi tentada, porem não conseguida. A professora então, explicou que nos dias de hoje, é natural que não aconteça uma compreensão fácil destes textos devido às mudanças na língua portuguesa com algumas expressões entrando em desuso, destacou o termo “plutocrata”, que era utilizado para definir alguém com grandes posses financeiras e que por isso se “sentia” superior aos outros. Falou também das datas dos poemas esclarecendo que “Canção da Ribeirinha”, segundo alguns historiadores foi escrita entre os anos de 1189 a 1198 (bem antes do descobrimento do Brasil) e que “A um Poeta“ foi escrito entre 1881 a1902 (bem depois do descobrimento do Brasil) e que “Moça linda bem tratada” foi entre 1922 a 1945. Devido a isso, este último seria de mais fácil compreensão, ressaltou que neste poema o autor caracteriza uma família de sua época, e passou como tarefa para os alunos trazerem na próxima aula um poema que caracterize uma família nos dias de atuais.
Foi uma aula bastante participativa, onde prevaleceu o estilo mediador de ensinar facilitando e estimulando o aprendizado. Os alunos por sua vez perguntaram sobre a evolução da língua e mostram se interessados em entender os textos, já que agora sabem mais sobre a forma de escrever de séculos passados.

Diário 3 --- Quinta feira, dia 06/09/2007 (aulas geminadas) das 10:20 as 12:00 ----
A sala já estava agitada com conversas paralelas que falavam dos poemas feitos pelos alunos quando a professora chegou, cumprimentou-os fez a tradicional chamada e começou a organizar a leitura dos mais variados poemas, os quais havia solicitado na aula anterior, caracterizando uma família atual, a maioria da sala fez, entre eles destacaram-se os alunos Alife de Jesus Almeida e Isadora Alves de Oliveira que apresentaram textos com rimas e com palavras vistas como modernas, tipo e-mail e vídeo conferência. A professora leu todos, fez referências ao poema original (Moça linda bem tratada) destacando que o mesmo foi escrito durante o período literário chamado de modernismo, o qual foi essencial na valorização da cultura brasileira. Já na finalzinho da aula solicitou que os alunos abrissem seus livros didáticos na página 212 para estudares “Acessórios da Oração”.
Os alunos participaram ativamente da aula com seus textos um tanto quanto “econômicos” porem bem de acordo com a realidade de nossa cidade. Apesar do tempo curto e do excesso e alunos em sala os poemas feitos em casa mostraram que o aprendizado aconteceu, faltou ao meu ver um maior aprofundamento na explicação dos poemas originais. O livro didático é muito bom e o fator sócio histórico dos poemas poderiam ser melhor trabalhados.



Turma 2 - Série 1º ano do Ensino Médio - Profª Eli Cedraz

Diário 1 ------Terça feira, dia 21/08/2007 as 07:30 (aulas geminadas).--------
Ao chegar na sala, a professora cumprimentou rapidamente a turma, fez a chamada, havia 36 alunos presentes, ela então passou e entregar as provas corrigidas da II unidade. A prova teve como assunto principal o trovadorismo, partindo deste ponto à professora fez uma revisão geral do assunto, destacando os pontos em que os alunos tiveram menor desempenho na prova, frisou bem o contexto sócio-histórico do trovadorismo, feudalismo, teocentrismo, com referências as cantigas líricas, de amor, de amigo, as cantigas satíricas de escárnio e mal dizer. Repassou rapidamente sobre a produção cultural da II época medieval, a poesia palaciana, destacando Fernão Lopes. Terminando o primeiro horário e já tendo fechado a II unidade passou-se a iniciar a III para isso entrou no período chamado humanismo, como exemplo deste período falou sobre Gil Vicente, que influenciou Ariano Suassuna, autor do “Auto da Compadecida”, a professora trouxe o dvd do filme o qual foi mostrado na sala, porem como o tempo foi insuficiente ficou restando um pouco para a próxima aula.
Percebi que a professora, tem o papel de mediadora da turma, se mostra sempre solicita a atender os alunos e existe um entrosamento entre ambos, apensa da aluna de nome Adígina se mostrar indisciplinada e irresponsável, a professora manteve a calma e demonstrou segurança durante toda a aula.
Notei que esta turma é mais tranqüila e dedicada, tenho a impressão que o conforto influência no aprendizado, devo ressaltar que esta sala é mais ventilada e maior que a da 7ª série. A escolha da professora por mostrar o filme reforçou o tema deixando a Turma mais interessada e reforçando o aprendizado

Diário 2 ------Quinta feira, dia 23/08/2007 as 09:10 as 11:10 (aulas geminadas).------
Seguindo a assunto deixado na aula anterior, e auxiliada pelos alunos a professora colocou no dvd a ultima parte do filme “auto da Compadecida” de Ariano Suassuna, porem antes recapitulou que Ariano foi influenciado por Gil Vicente, este por sua vez introduziu o teatro leigo em Portugal, advindo do teatro “cristão”, e que por isso existe esta mistura de personagens comuns com personagens “sacros”.
Após algumas tentativas frustradas de passar o filme (o dvd “engasgou”), a professora desistiu e solicitou a alguns alunos que abrissem o livro didático na página 65 e lessem o finalzinho do filme. A leitura foi feita em voz alta e toda a turma participou, lendo ou comentando sobre o tema. Em seguida a professora passou questões relacionadas ao filme e ao texto lido e os alunos responderam em sala de aula.
Foi uma aula atípica, marcada por diversas tentativas de colocar o dvd para funcionar, creio eu que o filme veio de origem duvidosa, visto que a qualidade da imagem não era boa. Em relação a aula foi bastante proveitosa devido a participação dos alunos, demonstrando interesse no assunto. A professora demonstrou criatividade ao modificar seu plano original que era passar o finalzinho do filme, porem teve que apenas lê-lo no livro didático.


Diário 3 --Terça feira, dia 28/08/2007 – aulas geminadas – das 07:30 as 09:10.—
O assunto destas aulas foi “o poema”. A professora apresentou o texto de Carlos Drummond “Ao amor antigo”. Explicou sobre o verso e a estrofe, definiu o que era cada um, falou das estrofes: Dística, terceto, quarteto (quadra), quintilha, sexteto, sétima, oitava, nona e décima. Falou da rima, do ritmo da aliteração e da assonância.
Foi uma aula participativa , seriam duas, pois o assunto continuou, eu me retirei no primeiro horário, pois havia completado minhas cinco aulas observadas, Porem até onde eu estive presente devo ressaltar que o rigor “métrico” do ensino dos poemas não despertou tanto interesse nos alunos, quanto o fato de assistirem filmes, o uso do material “quadro e giz” talvez deixem a escola com um aspecto cansativo que interferem no aprendizado, o aluno de hoje talvez já não t4nha paciência suficiente para se focar de forma espontânea apenas no assunto principal, acostumando-se com o ensino mais “divertido”.



Turma 3 - Série- 2º ano do ensino Médio - Profª Eli Cedraz

Diário 1 -----Terça Feira, dia 21/08/2007 – aulas geminadas –das 10:30 as 12:00.---
A professora explicou que esta turma esta terminando o assunto da segunda unidade, que é romantismo, para isso irá passar para a sala um filme, chamado “O amor pode dar certo” e que os alunos devem tentar perceber as características românticas nos dias atuais e compara-las com as estudadas nas aulas anteriores.
Após o filme, a professora combinou com algumas equipes, que haviam sido divididas anteriormente, que nas próximas aulas serão para que as mesmas apresentem seus trabalhos, com base nos livros que cada uma delas têm para ler e apresentar na sala.
A aula transcorreu em relativa calma, os alunos prestando atenção no filme, que conta a historia de duas pessoas com “câncer” que se apaixonam, morando em uma grande cidade, mostra os dramas de cada um em um clima de quem faz o que quer, afinal, já estariam “condenados” a morrer. Percebi que esta professora gosta de usar muito o gênero filme, visto que fez algo parecido na turma anterior, porem com tema bem diferente, a maneira mediadora que ela ensina encanta a turma e transforma o aprendizado em algo dinâmico e agradável.

Diário 2 -------Quinta feira, dia 23/08/2007 das 7:30 as 9:10.(aulas geminadas)--------
Uma das equipes formadas na sala, orientados pela professora ficaram de estudar o romance “Senhora”, de José de Alencar, um dos mais conhecidos autores do romantismo brasileiro, essa equipe fez, o trabalho em casa, gravou em um dvd e o apresentou na sala, o trabalho consistia em apresentarem para toda a turma uma das cenas existentes no livro. Após a apresentação um dos membros da turma explicou sobre o livro, sobre seus personagens, bem como respondeu perguntas de toda a turma em relação ao trabalho feito. Dando seqüência outra equipe apresentou o seu trabalho, da mesma forma, em dvd, esta sobre o livro “Memórias de um Sargento de milícia” de Manuel Antonio de Almeida. Aconteceu o mesmo da equipe anterior, demonstraram conhecimento e responderam as questões levantadas sobre o livro. A professora finalizou a aula agendando duas outras equipes para apresentarem seus trabalhos na aula seguinte.
O tema romantismo foi bem apresentado, levando se em consideração que os alunos usaram nas gravações roupas estilizadas, realmente parecendo da época em que foram escritos os livros, os textos também continham palavras que hoje já não são mais tão usadas, foi uma aula interessante onde o processo ensino/aprendizagem foi desenvolvido de forma natural, com uma parte da sala estudando detalhadamente um livro e conseguindo repassar para toda a turma, ao responderem perguntas dos colegas de sala de forma espontânea o conhecimento foi socializado.
O gênero romântico desperta na turma certos entusiasmos, talvez devido à idade da maioria que têm entre 15 a 20 anos, porem eles percebem que em outras épocas a liberdade era bem menor.
Diário 3 ----Terça feira, dia 28/08/2007 – aulas geminadas –das 10:30 as 12:00.------
A professora fez a chamada, falou informalmente com os alunos sobre a prova do enem (realizado no ultimo dia 26), a maioria da turma achou o tema da redação “o desafio de se conviver com a diferença”, muito bom, esperam ter um resultado de bom para ótimo. A equipe que hoje se apresentou, preferiu usar o teatro como forma de mostrar o seu trecho preferido do livro “O guarani” de José de Alencar. Fizeram a apresentação em plena sala, com roupas e palavreado típicos da época, um verdadeiro espetáculo. Seus membros responderam todas as perguntas e demonstraram conhecimento das características do romantismo, bem como domínio das técnicas de representarem. Na seqüência deveria ser apresentado um trecho do livro Inocência de Visconde de Taunay, o que não aconteceu pois a equipe não teve como gravar o dvd. A professora falou que as outras equipes devem ler os livros passados e falarem de forma oral na próxima aula. Elogiou a turma que apresentou nesta data deixando claro que “ao vivo” em forma de teatro ficou bem mais audível e interessante, encerrou os trabalhos da 2ª unidade e avisou que na 3ª o tema será “realismo”.
Foi a melhor aula que assisti, tanto neste estágio quanto no anterior, em forma de teatro, animou toda a sala , que entendeu bem melhor o assunto, os alunos demonstraram espontaneidade e a professora fez muito bem seu papel de mediadora do conhecimento, fica uma boa impressão desta turma, bem ao contrario da turma observada por mim no estágio anterior (colégio Jose Mendes de Queiroz), de onde tive uma visão bastante pessimista do ensino em Capim Grosso.
O Colégio Edna Daltro, em especial as turmas observadas por mim neste estágio e regidas pela professora Eli demonstram que ainda existe esperança.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS:





Neste segundo estágio de observação, agora com a disciplina Literatura, decidiu faze-lo inteiramente no colégio Caverna das Idéias, visto que no estágio anterior havia escolhido dois colégios, e este foi o que melhor se mostrou em todos os quesitos, apesar de ter a estrutura física bem inferior ao outro existente no município.
Foi uma escolha acertada, agora com mais de meio ano letivo passado, o colégio continua com uma qualidade respeitável em relação aos outros, salas limpas, arejadas, professores capacitados e um estágio de literatura tranqüilo e rápido.
Alguns pontos, porem devem ser observados mais atentamente: a) a questão referente aos recursos audiovisuais, precisa ser mais bem distribuída, visto que o colégio dispõe de apenas uma tv e um dvd para atender a 8 salas de aula; b) construção da quadra poliesportiva, não se deve aceitar uma escola com mais de 50 anos, que atende tão bem a sua comunidade sem esta construção; c) construção de uma cobertura, que “ligue” um pavilhão ao outro, com isso não se molhariam alunos e professores nos dias de chuva , nem tomariam sol no outros dias.
Quanto ao trabalho feito em sala de aula e secretaria, vejo como sendo o melhor possível, dentro das condições de trabalho que a estrutura oferece, seria sair da realidade se pensar em fazer mais, tendo como ferramentas apenas as mesmas de décadas atrás mesmo assim, a criatividade, que se pode confirmar no “blog” da escola, mostra que muito se tem feito nesta instituição escolar.
A participação dos alunos nestas aulas me deixou esperançoso de que alguma semente brote, deste solo arenoso, que é o sistema escolar neoliberal, presente em Orlando(cidade) e no país.




Referências:

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_________________. Senhora. 34 ed. Série Bom Livro.São Paulo: Ática, 2000.

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MARAFON, Renato. O Amor Pode Dar Certo.(Crítica) Disponível em <http://www.cinepop.com.br/criticas/amorpodedarcerto.htm > Acesso 23. set. 2007.

MELLO, Márcia Homem de: Felicidade, Que sensação é esta?. Disponível em <http://www.homemdemello.com.br/psicologia/felicidade.html.> Acesso em 22: set. 2007.
MERTEN, Luiz Carlos.O Auto da Compadecida, obra de Suassuna,sai da TV paraocinema.Disponívelem<http://www.terra.com.br/cinema/comedia/compadecida.htm> Acesso 23:set.2007.
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